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Oitenta
municípios do RN foram considerados pelos indicadores do Índice de Efetividade
da Gestão Municipal (IEGM) como “em fase de adequação”.
De
acordo com os dados do IEGM, divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado do RN
(TCE/RN), 15 municípios conseguiram chegar ao nível “efetivo”, enquanto 80
foram considerados “em fase de adequação” e 64 com “baixo nível de adequação”.
Nenhum
município foi considerado com gestão “muito efetiva” ou “altamente efetiva”,
destaca a informação veiculada pelo site
do Tribunal.
“O Estado obteve o índice de 0,51, o que
significa que mais de 50% dos municípios estão em fase de adequação, com
oportunidades de melhoria da gestão, mesmo nesta crise, isso sem muito
investimento financeiro”, relatou o diretor de Administração Municipal do
TCE/RN, Cleyton Marcelo Barbosa.
Com
a divulgação do IEGM, o TCE passa a disponibilizar para a sociedade uma série
de dados que possibilita diversas análises sobre a gestão e os resultados
alcançados pelas políticas públicas, inclusive com a perspectiva de construção
de uma série histórica.
Os
dados da pesquisa podem ser vistos no endereço eletrônico www.iegm.tce.rn.gov.br e no site do Instituto Rui Barbosa.
O
índice tem como objetivo avaliar as ações dos governos em relação às exigências
da sociedade, apurando a qualidade dos gastos públicos e os resultados efetivos
dos serviços prestados ao cidadão.
Questões
como Educação, Saúde, Gestão fiscal, Meio Ambiente, Governança em tecnologia da
Informação, Cidades Protegidas e Planejamento integram o leque de questionários
respondidos, de forma obrigatória, pelos gestores.
Os
dados foram cruzados com outras informações, entre os quais do SIAI, culminando
numa pontuação que revela, entre outras situações, como se posiciona o
município frente a aspectos significativos da administração.
Neste
aspecto, um tema chamou a atenção dos pesquisadores: a ausência de Planejamento
Estratégico nos municípios.
“Neste item, todos tiraram zero. Não há
indicadores consistentes para subsidiar as ações e o confronto entre estas e os
recursos financeiros utilizados”, destacou Cleyton Barbosa, lembrando que
esta ferramenta, a do planejamento, deverá ser priorizada pelos gestores que
vão assumir as prefeituras no próximo ano.
Ressalte-se
que os gestores tiveram que responder mais de 200 questões, nos itens
alavancados.
Fonte: PautaAberta
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